terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Alone.



A cada despedida, a solidão.

Como naquele dia em que o céu estava triste e cinzento.
Deus não estava lá.
Com as mãos suadas, olhos lacrimejando, coração palpitante. Agarrei-me forte em teus braços, enquanto ainda era tempo, disse que lhe amava centenas, milhares de vezes. E realmente lhe amo.
Com os pés descalços, olhos umidos; sigo na chuva fria, de um dia frio a estrada que me leva pra longe de ti. Estrada amedrontadora.
Ainda sinto o gosto do beijo que despediu-me de ti. O calor, o amor.

A falta da tua companhia me arranha o peito e me corroi por dentro.

É como um ciclo sem fim; despedida e solidão.
Amar demais dói.

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